PARA UMA GUERRILHA
SEMIOLÓGICA
(1967)
Umberto Eco
(Publicado no livro
“Il Costume di Casa”, 1973, Bompiani, Itália).
Há pouco
tempo, se você queria tomar o poder político em um país, tinha apenas que
controlar o exército e a polícia. Hoje é apenas nos países mais atrasados que
os generais fascistas, ao realizar um golpe de Estado, ainda usam tanques. Se
um país atingiu um alto nível de industrialização, toda a cena muda.
No dia
seguinte à queda de Khrushchev, os editores do “Pravda”, “Izvestiia”, os chefes
do rádio e da televisão foram substituídos: o exército não foi chamado.
Hoje, um país
pertence à pessoa que controla as comunicações. Não estou dizendo nada de novo;
agora, não apenas os estudantes de comunicação, mas também o público em geral
está ciente de que estamos vivendo na era da comunicação. Como o professor
McLuhan sugeriu, a informação não é mais um instrumento para produzir
mercadorias econômicas, mas se tornou a principal mercadoria. A comunicação foi
transformada em indústria pesada. Quando o poder econômico passa das mãos
daqueles que controlam os meios de produção para aqueles que, não apenas
controlam os meios de informação, mas também podem controlar os meios de
produção, o problema da alienação também altera o seu significado.
Diante da
perspectiva de uma rede de comunicações que se expande para abraçar o universo,
todo cidadão do mundo se torna membro de um novo proletariado. Mas nenhum
manifesto revolucionário conseguiu reunir esse proletariado com as palavras:
"Trabalhadores do mundo, uni-vos!". Porque, mesmo que os meios de
comunicação, como meio de produção, mudassem de mestre, a situação de sujeição
não mudaria.
Podemos
legitimamente suspeitar que os meios de comunicação seriam alienantes, mesmo
que pertençam à comunidade. O que faz do jornal algo a temer não é (ou, pelo
menos, não é apenas) o poder econômico e político que o dirige. O jornal já foi
definido como um meio de condicionar a opinião pública, desde quando surgiram
os primeiros jornais. Quando alguém todos os dias precisa escrever o máximo de
notícias que o seu espaço permite, e deve parecer legível para um público de
gostos diversos, classe social, educação, em todo o país, a liberdade do
escritor já termina aí. O conteúdo da mensagem não dependerá do autor, mas das
características técnicas e sociológicas do meio.
Por algum
tempo, os críticos mais severos da cultura de massa estão cientes de tudo isso
e concordam: "'Os meios de comunicação de massa não transmitem ideologias;
eles próprios são uma ideologia!" Essa posição, que defini como
"apocalíptica", em um livro anterior, implica outro argumento: não
importa o que você diga pelos canais de comunicação de massa: quando o
destinatário é cercado por uma série de comunicações que chegam até ele por
vários canais ao mesmo tempo, e de uma determinada forma, a natureza de todas
essas informações díspares é de pouca importância. O importante é o bombardeio
gradual e uniforme de informações, onde os diferentes conteúdos são nivelados e
perdem as suas diferenças.
Você deve ter
observado que essa também é a posição familiar expressa por Marshall McLuhan em
seu “Understanding Media”. Mas, para os chamados “apocalípticos”, a convicção
de McLuhan foi traduzida em uma consequência trágica: libertado do conteúdo da
comunicação, o destinatário das mensagens da mídia de massa recebe apenas uma
lição ideológica global, o chamado à passividade narcótica.
Quando os
meios de comunicação de massa triunfam, o ser humano morre.
Mas Marshall
McLuhan, pelo contrário, partindo das mesmas premissas, conclui que, quando a
mídia de massa triunfa, o ser humano gutenbergueano morre e nasce um novo
homem, acostumado a perceber o mundo de outra maneira.
Não sabemos se
esse homem será melhor ou pior, mas sabemos que ele é novo.
Onde os
apocalípticos viram o fim do mundo, McLuhan vê o início de uma nova fase da
história. É exatamente o que acontece quando um vegetariano primitivo discute
com um usuário de LSD: o primeiro vê a droga como o fim da Razão, o segundo,
como o início de uma nova sensibilidade. Ambos concordam com a composição
química dos psicodélicos. Mas, o estudioso das comunicações deve se fazer a
seguinte pergunta: a composição química de todo ato comunicativo é a mesma?
Naturalmente,
existem educadores que demonstram um otimismo mais simples, derivado do
Iluminismo: eles têm uma firme fé no poder do conteúdo da mensagem. Estão
confiantes de que podem efetuar uma transformação da consciência, transformando
os programas de televisão, aumentando a quantidade de anúncios de publicidade fieis,
a precisão das notícias nas colunas do jornal. Tanto para eles, como para
aqueles que acreditam que "o meio é a mensagem", gostaria de recordar
uma imagem que vimos em muitos desenhos animados e histórias em quadrinhos: uma
imagem um pouco obsoleta, bastante racista, mas um exemplo esplendidamente
adequado dessa situação. É a imagem do chefe canibal que está usando um
despertador como colar; não acredito que canibais tão adornados existam mais,
mas, podemos traduzir o original em várias outras experiências de nossas vidas
cotidianas. O mundo das comunicações, por exemplo, está cheio de canibais que
transformam um instrumento para medir o tempo em um objeto "op"; se
for esse o caso, não é verdade que o meio é a mensagem. Pode ser que a invenção
do relógio, nos acostumando a pensar no tempo sob a forma de um espaço dividido
em partes regulares, tenha mudado o modo de percepção de algumas pessoas; mas,
sem dúvida, há outras para quem a mensagem do relógio tem um significado
diferente. Se assim é, porém, continua sendo falsa a crença de que forma e conteúdo
da mensagem possa converter a pessoa que a recebe; pois, o receptor da mensagem
parece ter uma liberdade residual; a liberdade de lê-la de uma maneira
diferente.
Eu digo
"diferente", e não "errado".
Uma breve
olhada na mecânica da comunicação pode nos dizer algo mais preciso sobre esse
assunto: a cadeia de comunicação supõe uma fonte que, através de um
transmissor, emite um sinal através de um canal. No final do canal, o sinal,
através de um receptor, é transformado em uma mensagem para o destinatário.
Como o sinal, enquanto viaja pelo canal, pode ser perturbado pelo ruído, é
necessário tornar a mensagem redundante, para que a informação seja transmitida
com clareza. Mas, o outro requisito fundamental dessa cadeia é um código,
compartilhado pela fonte e pelo destinatário. Um Código é um sistema de
probabilidades, e somente com base no Código podemos decidir se os elementos da
mensagem são intencionais (desejados pela Fonte) ou o resultado do Ruído.
Parece-me muito importante ter em mente os vários elos dessa cadeia, porque
quando eles são negligenciados, existem mal-entendidos que nos impedem de
observar o fenômeno com atenção. Por exemplo, muitas das teses de Marshall
McLuhan sobre a natureza da mídia decorrem do fato de que ele usa o termo
"mídia" amplamente, para fenômenos que às vezes podem ser reduzidos
ao Canal e, outras vezes, ao Código, ou ao formato da mensagem. Através de
critérios de economia, o alfabeto reduz as possibilidades dos órgãos produtores
de som, mas, ao fazê-lo, fornece um Código para comunicar a experiência. A rua
me fornece um canal ao longo do qual é possível enviar qualquer comunicação.
Dizer que o alfabeto e a rua são "mídia" é agrupar um código junto a
um canal, do mesmo modo que dizer que a Geometria euclidiana e uma roupa são
meios de comunicação é reunir um código (considerando que os “elementos” de
Euclides são um modo de formalizar a experiência e torná-la comunicável) e uma
Mensagem (uma roupa determinada, através de códigos de vestuário – convenções
aceitas pela sociedade – comunica uma atitude minha em relação aos meus companheiros).
Dizer que a luz é uma “mídia” é uma recusa em perceber que existem, pelo menos,
três definições de "luz". A luz pode ser um sinal de informação (eu
uso eletricidade para transmitir impulsos que, no código Morse, significam
mensagens particulares); a luz pode ser, também, uma mensagem (se a minha
namorada coloca uma luz na janela, significa que o marido está dormindo); e a
luz pode ser um canal (se houver luz no meu quarto, posso ler a agenda). Em
cada um desses casos, o impacto de um fenômeno no corpo social varia de acordo
com o papel que ele desempenha na cadeia de comunicação. Mas, para ficar com o
exemplo da “luz”, em cada um desses três casos, o significado da mensagem muda
de acordo com o código com o qual eu a interpreto. O fato de que a luz, quando
eu uso o código Morse para transmitir sinais luminosos, é um sinal – e que esse
sinal é “luz”, e não outra coisa – tem no destinatário muito menos impacto do
que o fato de o destinatário conhecer o código Morse.
Se, por
exemplo, no segundo dos meus casos hipotéticos, minha namorada usa a “luz” como
sinal para transmitir, no código Morse, a mensagem: "meu marido está em
casa", mas, continuo a me referir ao nosso código previamente estabelecido
– em que "luz" significa " marido ausente " –, meu
comportamento (com todas as consequências desagradáveis que se seguem) é
determinado, não pela forma da mensagem ou seu conteúdo, de acordo com a Fonte
Emissora, mas pelo código que eu estou usando.
É o código
usado que fornece ao sinal de “luz” um conteúdo específico.
A mudança da Galáxia
de Gutenberg para a nova Aldeia da Comunicação Total não impedirá que o drama
eterno da infidelidade e dos ciúmes exploda, para mim, para minha namorada, e para
seu marido. E, assim, a cadeia de comunicação descrita acima terá de ser
modificada da seguinte maneira: O Receptor transforma o Sinal em Mensagem, mas
essa Mensagem ainda é a forma vazia à qual o Destinatário pode atribuir vários
significados, dependendo do Código que ele aplica a ela.
Se eu escrever
a frase "no more", você que a interpreta de acordo com o código da
língua inglesa o lerá no sentido que lhe parecer mais óbvio; mas, garanto que,
lidas por um italiano, as mesmas palavras significariam "não amoras"
ou "Não, eu prefiro amoras"; além disso, se, em vez de um quadro de
referência botânico, o meu leitor italiano usasse um quadro jurídico, ele
consideraria as palavras como: "Não, respira" ou, em um quadro de
referências erótico, como uma resposta: "Não. Morenas ", se houvesse
a pergunta:" Os cavalheiros preferem as loiras? ".
Naturalmente,
na comunicação normal entre um ser humano e outro, para fins relacionados à
vida cotidiana, tais mal-entendidos são poucos. Os códigos são estabelecidos
previamente; mas, há casos extremos, e o primeiro deles é o da comunicação
estética, onde a mensagem é deliberadamente ambígua, precisamente para promover
o uso de diferentes códigos por aqueles que, em diferentes épocas e lugares,
encontrarão a obra de arte.
Se na
comunicação cotidiana a ambiguidade é excluída, na comunicação estética ela é
deliberada; e, na ambiguidade da comunicação de massa, mesmo que ignorada, ela está
sempre presente.
Temos
comunicação de massa quando a Fonte é uma, central, estruturada de acordo com
os métodos de organização industrial; o Canal é uma invenção tecnológica que
afeta a própria forma do Sinal; e os Destinatários são o número total (ou, de
qualquer maneira, um número muito grande) dos seres humanos, em várias partes
do globo.
Estudiosos
americanos perceberam o que significa um filme de amor em technicolor,
concebido para mulheres de subúrbios, quando é exibido em uma vila de um país
subdesenvolvido. Em países como a Itália, onde a mensagem da TV é desenvolvida
por uma fonte industrial centralizada e atinge, simultaneamente, uma cidade
industrial do norte e uma remota vila rural do sul, ambientes sociais divididos
por séculos de história, esse fenômeno ocorre diariamente. Mas, a reflexão
paradoxal também é suficiente para nos convencer sobre esse ponto. A revista
americana “Eros” publicou fotografias famosas de uma mulher branca e de um
homem negro, nus, beijando-se; se essas imagens tivessem sido transmitidas por
um canal de TV popular, presumo que o significado atribuído à mensagem pelo
governador do Alabama seria diferente do de Allen Ginsberg. Para um hippie da
Califórnia, para um radical do Greenwich Village, a imagem significaria a
promessa de uma nova comunidade; para um membro da Ku Klux Klan, a mensagem
significaria uma terrível ameaça de estupro.
O universo da
comunicação de massa está cheio dessas interpretações discordantes; eu diria
que a variabilidade da interpretação é a lei constante das comunicações de
massa. As Mensagens enviadas pela Fonte chegam em situações sociológicas
distintas, onde diferentes Códigos operam; para um funcionário do banco de
Milão, um anúncio de TV para uma geladeira representa um estímulo à compra, mas,
para um camponês desempregado na Calábria, a mesma imagem significa a
confirmação de um mundo de prosperidade que não lhe pertence e que ele deve
conquistar.
É por isso que
acredito que a publicidade televisiva, nos países deprimidos, funciona como uma
mensagem revolucionária. O problema das comunicações de massa é que até agora
essa variabilidade de interpretação era aleatória. Ninguém regula a maneira
como o Destinatário usa a mensagem – exceto em alguns casos raros.
E aqui, mesmo
se mudarmos o problema, mesmo se dissermos "o meio não é a mensagem",
mas "a mensagem depende do código", não resolveremos o problema da Era
das Comunicações.
Se o “apocalíptico”
disser: "O Meio não transmite ideologias: ele próprio é ideologia; a
televisão é a forma de comunicação que assume a ideologia da sociedade
industrial avançada", poderíamos agora apenas responder: "A mídia
transmite as ideologias que o Destinatário recebe de acordo com códigos
originados em sua situação social, em sua educação anterior, e nas tendências
psicológicas do momento". Nesse caso, o fenômeno da comunicação de massa
permaneceria inalterado.
Existe um
instrumento extremamente poderoso que nenhum de nós jamais conseguirá regular;
existem meios de comunicação que, diferentemente dos meios de produção, não são
controláveis por vontade privada ou pela comunidade; ao enfrentá-los, todos
nós, desde o chefe da CBS até o presidente dos Estados Unidos, de Martin
Heidegger ao mais pobre sujeito do delta do Nilo, todos somos proletários. E,
no entanto, acredito que é errado considerar a batalha do homem contra o
universo tecnológico da comunicação como um assunto estratégico. É uma questão
de tática.
Como regra,
políticos, educadores e cientistas da comunicação acreditam que, para controlar
o poder da mídia, é necessário controlar dois momentos comunicantes da cadeia:
a Fonte e o Canal. Dessa forma, eles acreditam que podem controlar a mensagem.
Infelizmente, eles controlam apenas uma forma vazia que cada destinatário
cultivará com os significados fornecidos por seus próprios modelos culturais.
A solução
estratégica está resumida na frase: "Devemos ocupar a presidência do
Ministério da Informação", ou, mesmo, "Devemos ocupar a presidência
da editora do The New York Times". Não negarei que essa visão estratégica
possa produzir excelentes resultados para alguém que visa o sucesso político e
econômico, mas, começo a temer que produza resultados muito reduzidos para quem
espera restaurar aos seres humanos uma certa liberdade diante do fenômeno total
da Comunicação.
Portanto, para
a solução estratégica, será necessário, amanhã, empregar uma solução de
guerrilha.
O que deve ser
ocupado, em todas as partes do mundo, é a primeira cadeira diante de todos os aparelhos
de TV, e, naturalmente, a cadeira do líder do grupo diante de todas as telas de
filmes, transistores, e páginas de jornais. Se você quer uma formulação menos
paradoxal, vou colocar assim: A batalha pela sobrevivência do homem como um ser
responsável na Era das Comunicações não deve ser vencida onde a comunicação se
origina, mas onde ela chega.
Menciono a
guerra de guerrilhas, porque um destino paradoxal e difícil está reservado para
nós – quero dizer, para nós estudiosos e técnicos de comunicação.
Precisamente
quando os sistemas de comunicação vislumbram uma única fonte industrializada, e
uma única mensagem que alcançará um público espalhado por todo o mundo, devemos
ser capazes de imaginar sistemas de comunicação complementares, que nos
permitam alcançar cada grupo humano individual, cada membro individual da audiência
universal, e que comparem a mensagem original com a mensagem final,
discutindo-as. Um partido político que sabe como estabelecer uma ação popular
que alcance todos os grupos que seguem a TV, e possa levá-los a discutir a Mensagem
que recebem, pode mudar o significado que a Fonte atribuiu a essa mensagem. Uma
organização educacional que consegue fazer com que um determinado público
discuta a Mensagem que está recebendo pode reverter o significado dessa
mensagem. Ou, então, que mostre que a Mensagem pode ser interpretada de
maneiras diferentes.
Lembre-se: não
estou propondo uma forma nova e mais terrível de controle da opinião pública; estou
propondo uma ação para instar o público a controlar a Mensagem e suas múltiplas
possibilidades de interpretação.
A ideia de que
devemos pedir aos acadêmicos e educadores de amanhã que abandonem os estúdios
de TV ou os escritórios dos jornais, para travarem uma batalha de guerrilha de
porta em porta como militantes da Recepção Crítica pode ser assustadora e
também pode parecer utópica. Mas, se a Era das Comunicações prosseguir na
direção que hoje nos parece a mais provável, essa será a única salvação para as
pessoas livres.
Os métodos deste
guerrilheiro cultural precisam ser elaborados. Provavelmente, na inter-relação
dos vários meios de comunicação, uma mídia pode ser empregada para comunicar
uma série de opiniões sobre outra. Até certo ponto, é isso o que um jornal faz,
quando critica um programa de TV. Mas, quem pode nos garantir que o artigo do
jornal será lido da maneira que desejamos? Teremos que recorrer a outra mídia,
para ensinar as pessoas a ler o jornal de maneira crítica?...
Certos
fenômenos de "dissidência em massa" (“new hippies”, “new-ages”, movimentos
estudantis) hoje nos parecem respostas negativas à sociedade industrial. A
sociedade da Comunicação tecnológica é rejeitada para se buscarem formas alternativas,
utilizando os meios de tecnologia. Portanto, não há como sair do círculo; você
está preso nele, quer queira, ou não.
As revoluções
são, geralmente, resolvidas sob formas mais pitorescas de integração. Mas, pode
ser que essas formas de Comunicação não-industriais se tornem formas de uma
futura guerra de guerrilhas das comunicações – uma manifestação complementar às
manifestações da Comunicação Tecnológica, constante correção de perspectivas, verificação
de códigos, interpretações sempre renovadas das mensagens em massa.
O universo da
Comunicação Tecnológica seria patrulhado por grupos de guerrilheiros da Comunicação,
que restaurariam uma dimensão crítica à recepção passiva. A ameaça de que
"o Meio é a Mensagem" pode, então, se tornar – tanto para o Meio, quanto
para a Mensagem – um retorno à responsabilidade individual.
À divindade
anônima da Comunicação Tecnológica, nossa resposta poderia ser: "Não a
tua, mas a nossa vontade seja feita".
(tradução : Prof. Dr. Paulo de Tarso Cabrini Jr.)
2020
Obs.: Parágrafos e termos deste texto foram alterados, seja para dar mais desenvoltura às ideias ou para nos aproximar delas no tempo, já que estamos a 23 anos de distância de seu contexto de escrita.
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